segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

CAMPANHA SALARIAL 2009 JÁ ESTÁ NAS RUAS


Campanha Salarial 2009
Trabalhadores exigem reajuste salarial e garantia no emprego


O SINTRATEC realizou uma série de manifestações nas portas das fábricas reivindicando das empresas reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho, além da estabilidade no emprego frente à crise mundial gerada pelo sistema capitalista. Os protestos ocorreram na primeira quinzena deste mês em plena campanha salarial onde o SINTRATEC exigiu das fábricas reajuste nos salários dos trabalhadores no percentual de 20,48% (correspondente ao INPC do IBGE, produtividade e ganho real). Além do reajuste consta na pauta de reivindicações itens como adicionais de insalubridade e periculosidade, entre outros benefícios e direitos para a nossa categoria.
“Não podemos deixar que a culpa desta crise caia nas costas dos trabalhadores, principalmente no setor têxtil que com a alta do dólar está produzindo e mantendo suas margens de lucro”, frisou Jéser Cardoso, presidente do Sindicato.

Principais Reivindicações:


Reajuste Salarial - Inflação do período de janeiro/08 a dezembro/08, conforme dados do INPC do IBGE, que são os seguintes:
• 7% (sete por cento) de Produtividade
• 7% (sete por cento) de Aumento Real
• Piso Salarial de R$ 550,00 (quinhentos e cinqüenta) reais, na admissão e após 30 (trinta) dias de R$ 600,00 (seiscentos) reais.
• Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas sem redução dos salários
Parágrafo Único: A empresa fica obrigada a suprimir o trabalho aos sábados e domingos.
• Planos de Cargos e Salários
• Alimentação Gratuita e de Qualidade
• Ticket Alimentação de 20% (vinte por cento) do piso salarial da categoria
• Transporte Gratuito e de Qualidade
• Construção de Creche ou Auxilio Babá
• Estabilidade por Licença Maternidade
• Adicional de Insalubridade Adicional de Periculosidade


Novo Salário Mínimo é de 465,00 reais


O novo salário mínimo de R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais) definido pelo governo federal passou a vigorar desde o dia 1º de fevereiro. Segundo ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Carlos Lupi, o novo mínimo vai injetar R$ 23,1 bilhões no mercado interno durante este ano, mantendo a geração de emprego forte mesmo diante da crise financeira internacional.
O ministro ainda afirmou que o governo, através do Ministério do Trabalho e Emprego está concluindo proposta de criação de novo mecanismo contra a crise - um incentivo para que as empresas evitem demissões.


MALWEE descumpriu o Acordo Coletivo


A empresa Confecções Camacan Ltda MALWEE descumpriu acordo coletivo 2008, no que diz respeito à Ausência Justificada, especialmente por motivo de acompanhamento de filho ao médico.
Segunda a Procuradora do Trabalho Dr. Elisiane dos Santos, diante dos termos da referida cláusula 12ª do Acordo Coletivo de Trabalho, não existe controvérsia. No seu entender, a empresa que se portar desta maneira está descumprindo norma coletiva, uma vez que está clara em considerar como ausência justificada o acompanhamento de filho até 12 anos ao médico, assim como demais hipóteses. A empresa poderá ser enquadrada e punida por ter desrespeitado a legislação trabalhista.


Informe Jurídico: Ação Coletiva e Insalubridade


Foi marcada para o dia 04/02/2009 a audiência da ação coletiva sobre insalubridade. O Sindicato tentou negociar com a TRIFIL mais a empresa não avançou nas negociações sobre a Ação Judicial promovida pelo SINTRATEC defendendo que os mecânicos têm direito aos percentuais estabelecidos por Lei.
O envolvimento dos mecânicos nas mobilizações da nossa campanha salarial será muito importante para ajudar nas negociações da ação coletiva. A nossa união com participação nas atividades desenvolvidas pelo Sindicato tem bastante força para dobrar as investidas maléficas dos patrões.


Banco de Horas ilegal na Penalty


Os trabalhadores da Penalty unidade de Itabuna estão sendo obrigados a trabalhar fora da jornada de trabalho normal em troca de folgas. Um expediente ilegal, já que pela legislação trabalhista a jornada normal de trabalho somente poderá ser ampliada por motivo de força maior. Nestes casos, para que o empregador possa legitimamente exigir trabalho em horas extras suplementares, deverá haver acordo escrito entre as partes ou através dos sindicatos. Fora destes casos, o trabalhador pode se recusar a trabalhar além das horas estabelecidas em contrato, mesmo sendo pago a ele o valor das horas extras.
Além disso, é preciso saber se a empresa está cumprindo a legislação que prevê tal expediente, pois o Banco de Horas é a compensação do excesso de horas trabalhadas em um dia, nunca excedente a dez horas, pela correspondente diminuição em outro dia.



Cadê a luz que tava aqui?


No setor Malharia da TRIFIL trabalha-se quase no escuro, ou seja, não há iluminação suficiente que garanta qualidade no trabalho e por conseqüência deve estar comprometendo a visão dos trabalhadores. As lâmpadas que não servem mais não estão sendo substituídas como deveriam.
O SINTRATEC exige a melhora naquele ambiente de trabalho e já relatou denúncia junto ao Ministério do Trabalho.



Chefe da Firsan quer dá uma de médica


Tudo acontece na TRIFIL. Agora uma chefe do setor Firsan se acha na autoridade de “selecionar” quem está ou não doente. Se tiver um operário na enfermaria a chefona não libera mais nenhum outro trabalhador. Uma situação pra lá de estranha, pois com esse procedimento a empresa está se negando a prestar socorro aos seus empregados, o que é um crime. Imagine se um operário estiver enfartando e a “doutora” se negar a encaminhá-lo ao departamento médico. Eu hein!
Nunca é bastante lembrar que mais de 100 trabalhadores do setor foram acometidos por LER/DORT entre outras doenças ocupacionais. E o número de doentes só faz crescer.


Que ônibus é esse?


Os operários TRIFIL que utilizam a linha 30 estão revoltados, pois o transporte coletivo é de péssima qualidade, não há conforto nenhum. Esta situação já se desenrola há vários meses sem que a direção da fábrica tome providências.
Até quando a TRIFIL irá tratar seus empregados como inimigos?


Fiscal de Banheiro


Tem uma Supervisora do setor Costura que está se dando ao trabalho de fiscalizar os trabalhadores que se dirigem ao banheiro. Fiscaliza de maneira ostensiva, ou seja, marcando o tempo em que o cidadão ou cidadã gasta para aliviar as necessidades fisiológicas. Será que essa senhora não tem mais o que fazer?


Ações Coletivas Revista Íntima e Intervalo Intra-Jornada


Como previsto no acordo homologado na justiça, a Itabuna Têxtil S/A - TRIFIL terá de pagar neste ano o aporte de R$ 131.253,66, sendo dividido entre as ações coletivas, o sindicato (R$ 65.626,83) e Ações individuais Justiça (R$ 65.626,83). O calendário com os devidos pagamentos aos beneficiários será divulgado nos próximos dias.


Ônibus lotado na Penalty


Mais uma vez estamos aqui denunciando a falta de respeito da Penalty para com seus empregados. Agora, não bastando a superlotação dos ônibus, quando chove há ocorrências de “pinqueiras” no buzú, molhando os trabalhadores.
O SINTRATEC exige que a administração da Penalty regularize esta situação de descaso e falta de compromisso com a saúde e com a boa produtividade do trabalhador.

3 comentários:

  1. Que briga e essa onde nossos salários de 02/2011 é menor que o salário mínimo.
    Nossa hora: 2,42
    jornada: 7,2 dor dia
    mês: 28 dias
    é só calcular para ver o descaso
    Como pode um funcionário receber menos que um salário mínimo, ferindo assim a legislação brasileira do trabalho

    10 de março de 2011 11:10

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  2. Correção
    Hora trabalhada: 2,45
    jornada diaria: 7,2 horas
    Mês: 28 dias

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  3. Gostaria de uma explicação da Sintratec sobre o acordo coletivo feito com a empresa onde não foi observado que o mês de fevereiro tem 28 dias e assim podendo causar prejuízo no bolso dos trabalhadores da Trifil, como esta sendo o caso.
    O Sindicato é para lutar por nossos direitos ou nós causar prejuízo?
    Aguardo pronunciamento.

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