Campanha Salarial 2009
Penalty endurece nas negociações
Aconteceu ontem 04/02 às 17 horas reunião de negociação entre a Penalty e o SINTRATEC e como era previsível a empresa usou o discurso falso da turbulência na economia mundial como pretexto para não conceder reajustes dignos aos trabalhadores. A tentativa de justificar o descaso, a falta de respeito e a vontade de continuar essa política de arrocho salarial, é uma maneira da Penalty jogar a culpa da crise nas costas dos trabalhadores, o que não será aceito pelo SINTRATEC.
“Vamos fazer nosso papel e esperamos que os empregados da Penalty entenda este importante momento que é a nossa campanha salarial. A conversa fiada da fábrica não vai nos intimidar, pois analistas dizem que a crise não afetou o setor têxtil nem o calçadista no país”, comentou Jéser Cardoso, presidente do SINTRATEC.
Com esse discurso falacioso, a fábrica apresentou a seguinte proposta para os trabalhadores que nivela o piso salarial ao valor do salário mínimo:
Proposta da Penalty
> Piso salarial R$ 465,00
> Demais salários ficam com reajuste de 6,48% (INPC)
>
A proposta da empresa já foi rejeitada pelos trabalhadores.
TRIFIL segue o mesmo caminho do desrespeito
Repetindo o mesmo lenga lenga das outras empresas, a TRIFIL também segue desrespeitando os trabalhadores com a proposta abominável do piso salarial igual ao salário mínimo.
Depois que o SINTRATEC em nota à imprensa desmistificou a alegação da fábrica revelando que o setor têxtil não foi afetado pela crise financeira mundial, a TRIFIL tem tentado formar a opinião pública, usando tática terrorista através dos meios de comunicação, afirmando que as demissões ocorrida foi devido à crise.. Na verdade as empresas estão usando a crise para demitir pais de família e deixar os trabalhadores na insegurança e com medo das demissões. Uma tática desumana utilizada pela TRIFIL que há onze anos vem lucrando na região com o esforço dedicado de seus empregados. A ridícula proposta da fábrica já foi rejeitada pelos trabalhadores e o SINTRATEC continuará mobilizando os operários para o enfrentamento da mentira, do descaso, da truculência e da chantagem terrorista.
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