sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Não à privatização da BR 101



Em reunião realizada no dia 03/02 na sede do Sindicato dos Comerciários, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e sindicatos filiados decidiram criar o Movimento Contra a Privatização da BR 101, com o objetivo de barrar a concessão da rodovia à iniciativa privada. Até novembro de 2009 o Ministério da Cidades pretende leiloar mais de 3,6 mil quilômetros de rodovias Brasil afora.
A CTB condena a iniciativa do governo Lula, que “utiliza o mesmo expediente do governo neoliberal de FHC”. Para os membros da Central, a privatização das rodovias brasileiras e o pagamento de pedágio sob o pretexto de ter estradas de boa qualidade só serve para eximir o governo de sua responsabilidade de cuidar das rodovias e arrochar ainda mais a população, que já paga diversos impostos.
Segundo Jorge Barbosa, coordenador da CTB/Regional Sul da Bahia, o movimento deve ser o mais amplo possível, já que a privatização da rodovia afetará toda a população, independente de ser proprietário de carro ou não. A cobrança de pedágios levará inevitavelmente ao aumento das passagens dos ônibus intermunicipais e dos fretes das mercadorias. "Por isso, nós da CTB pretendemos buscar apoio dos movimentos sociais, entidades sindicais e estudantis, mas também de instituições ligadas ao setor empresarial como Apemi, CDL, Associação Comercial, entre outras organizações da sociedade civil", destacou Jorge.
O presidente do Sindicato dos Comerciários, Jairo Araújo, alertou para a importância de envolver também os prefeitos e presidentes das câmaras de vereadores das cidades entornadas pela BR. Nesse sentido, a Central deve marcar uma audiência com o futuro presidente da Amurc.
No dia 12 de fevereiro acontecerá uma nova reunião ampliada, na Câmara dos Vereadores, às 17 horas, que irá debater e organizar a proposta de manifestação que ocorrerá no dia seguinte, 13/02, na Praça Adami. Na oportunidade serão distribuídos panfletos e adesivos contra a privatização.
Além da CTB, participaram da reunião os sindicatos dos Comerciários, Bancários, Sintratec (Têxteis e Calçadistas), Sindiacs (Agentes Comunitários de Saúde), Sindserv (Servidores Públicos Municipais), Uabi (União das Associações de Moradores de Itabuna) e Febacs (Federação Baiana dos Agentes Comunitários de Saúde).

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