A Marcha das Margaridas é uma mobilização de mulheres trabalhadoras rurais e das florestas, coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. A Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (Contag) e suas 27 federações (Fetags), além da rede de mais de 4000 sindicatos integram a organização do movimento.
Conforme descreve a nota da UBM, a marcha "se constitui em evento maior das trabalhadoras do campo e da floresta gritando por melhores condições de vida e trabalho, contra todas as formas de discriminação e de violência contra a mulher, por um Brasil de desenvolvimento sustentável com Justiça, Autonomia e Liberdade".
Confira abaixo a íntegra da nota:
Nota de saudação da UBM à Marcha das Margaridas
Sábado, 13 de Agosto de 2011
Com grande alegria e entusiasmo pela luta, a União Brasileira de Mulheres (UBM) participa da Marcha das Margaridas de 2011. O movimento das Margaridas se constitui em evento maior das trabalhadoras do campo e da floresta gritando por melhores condições de vida e trabalho, contra todas as formas de discriminação e de violência contra a mulher, por um Brasil de desenvolvimento sustentável com Justiça, Autonomia e Liberdade.
Nesta luta, as mulheres do campo e da floresta denunciam as injustiças do modo de produção capitalista, que reproduz a lógica patriarcal e machista ao não reconhecer o papel social das mulheres na construção da riqueza social. E que atribuiu historicamente aos homens o direito de ter a mulher como sua propriedade.
Estas questões, traduzidas em todo o grito das “Margaridas”, tem um caráter político da maior relevância, pois denunciam as desigualdades e injustiças históricas de nosso país, sendo que a parcela mais atingida compõe-se de mulheres.
As brasileiras trabalhadoras já participaram de importantes batalhas políticas e sociais em todos os tempos e lugares, assim como agora as Margaridas o fazem nesta pujante Marcha de 2011, um marco nas grandes manifestações populares da atualidade. Juntas, elas acreditam num belo sonho e ousam gestar um mundo diferente, verdadeiramente justo e igualitário.
A realização da IV Marcha das Margaridas neste ano, sob a situação política inédita de a república ter uma mulher presidindo a República, terá um novo e importante elemento: o de acreditar que é possível mudar muito mais. Qual é o mais? Uma nova perspectiva, assentada em um projeto nacional de desenvolvimento que tenha como centro a garantia firme da soberania nacional, os direitos sociais, a distribuição de renda, a igualdade de direitos, o aprofundamento da democracia e a ampliação da participação política das mulheres rumo à emancipação feminina e de toda sociedade.
A UBM, entidade que luta pelos direitos e pela emancipação da mulher, faz 23 anos de história no mesmo mês deste vibrante movimento e a ele se incorpora, pois as Margaridas em Marcha - ao afirmar o poder da unidade e organização dos/as oprimidos/as - coloca o protagonismo das mulheres como fator ativo da transformação social, a qual só pode ocorrer com a plena emancipação das mulheres em todos os sentidos.
Nossa homenagem a todas as Margaridas – filhas de luta de Margarida Alves, a guerreira campesina cujo sangue derramado pelos exploradores do povo virou seiva de sonhos e lutas imorredouras pela justiça social, pela dignidade de vida para todos/as. A valente Margarida, dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, em combate sem trégua pela reforma agrária, morreu em 1983. Como tantos heróis e heroínas do povo brasileiro, em luta contra as classes dominantes reacionárias, ela revive agora e sempre em nossos corações e em nossos punhos erguidos para o céu, pois seu sonho resiste em nós! E um dia será realidade.
Viva Margarida Alves!
Viva às Mulheres Brasileiras!
Viva a todas as Margaridas que constroem a riqueza de nosso país!
Conforme descreve a nota da UBM, a marcha "se constitui em evento maior das trabalhadoras do campo e da floresta gritando por melhores condições de vida e trabalho, contra todas as formas de discriminação e de violência contra a mulher, por um Brasil de desenvolvimento sustentável com Justiça, Autonomia e Liberdade".
Confira abaixo a íntegra da nota:
Nota de saudação da UBM à Marcha das Margaridas
Sábado, 13 de Agosto de 2011
Com grande alegria e entusiasmo pela luta, a União Brasileira de Mulheres (UBM) participa da Marcha das Margaridas de 2011. O movimento das Margaridas se constitui em evento maior das trabalhadoras do campo e da floresta gritando por melhores condições de vida e trabalho, contra todas as formas de discriminação e de violência contra a mulher, por um Brasil de desenvolvimento sustentável com Justiça, Autonomia e Liberdade.
Nesta luta, as mulheres do campo e da floresta denunciam as injustiças do modo de produção capitalista, que reproduz a lógica patriarcal e machista ao não reconhecer o papel social das mulheres na construção da riqueza social. E que atribuiu historicamente aos homens o direito de ter a mulher como sua propriedade.
Estas questões, traduzidas em todo o grito das “Margaridas”, tem um caráter político da maior relevância, pois denunciam as desigualdades e injustiças históricas de nosso país, sendo que a parcela mais atingida compõe-se de mulheres.
As brasileiras trabalhadoras já participaram de importantes batalhas políticas e sociais em todos os tempos e lugares, assim como agora as Margaridas o fazem nesta pujante Marcha de 2011, um marco nas grandes manifestações populares da atualidade. Juntas, elas acreditam num belo sonho e ousam gestar um mundo diferente, verdadeiramente justo e igualitário.
A realização da IV Marcha das Margaridas neste ano, sob a situação política inédita de a república ter uma mulher presidindo a República, terá um novo e importante elemento: o de acreditar que é possível mudar muito mais. Qual é o mais? Uma nova perspectiva, assentada em um projeto nacional de desenvolvimento que tenha como centro a garantia firme da soberania nacional, os direitos sociais, a distribuição de renda, a igualdade de direitos, o aprofundamento da democracia e a ampliação da participação política das mulheres rumo à emancipação feminina e de toda sociedade.
A UBM, entidade que luta pelos direitos e pela emancipação da mulher, faz 23 anos de história no mesmo mês deste vibrante movimento e a ele se incorpora, pois as Margaridas em Marcha - ao afirmar o poder da unidade e organização dos/as oprimidos/as - coloca o protagonismo das mulheres como fator ativo da transformação social, a qual só pode ocorrer com a plena emancipação das mulheres em todos os sentidos.
Nossa homenagem a todas as Margaridas – filhas de luta de Margarida Alves, a guerreira campesina cujo sangue derramado pelos exploradores do povo virou seiva de sonhos e lutas imorredouras pela justiça social, pela dignidade de vida para todos/as. A valente Margarida, dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, em combate sem trégua pela reforma agrária, morreu em 1983. Como tantos heróis e heroínas do povo brasileiro, em luta contra as classes dominantes reacionárias, ela revive agora e sempre em nossos corações e em nossos punhos erguidos para o céu, pois seu sonho resiste em nós! E um dia será realidade.
Viva Margarida Alves!
Viva às Mulheres Brasileiras!
Viva a todas as Margaridas que constroem a riqueza de nosso país!
Fonte Portal Vermelho
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