O ministro Guido Mantega anunciou na segunda-feira, 29, um novo aumento do superávit primário – que é a reserva de caixa dos banqueiros. Os “analistas de mercado”, nome fictício dos agiotas do sistema financeiro, aplaudiram e querem mais. A mídia rentista também elogiou o aperto fiscal. Já a oposição demotucana fez dengo e criticou o “jogo de cena”, exigindo cortes mais drásticos nos gastos.
Na prática, o governo cedeu novamente à ditadura do capital financeiro. A desculpa usada foi a de que a crise mundial ameaça o país. “Estamos respondendo à situação internacional. Temos repetido há semanas que há uma deterioração do quadro... Estamos nos precavendo para impedir que o Brasil tenha o mesmo destino dos países avançados”, justificou o ministro da Fazenda.
Reserva de caixa dos banqueiros
A decisão de elevar a meta do superávit em cerca de R$ 10 milhões representa mais um duro golpe na economia. Significa que o governo “poupará” este montante, que poderia ser aplicado em melhorias nas áreas sociais e em investimentos estratégicos na infra-estrutura, para pagar mais juros aos banqueiros e rentistas que especulam com os títulos da dívida pública.
Ao entesourar essa grana, o superávit afeta a produção, o consumo, o emprego e, de quebra, a própria arrecadação do Estado. Ou seja: a tal “poupança” não serve para enfrentar a crise mundial. Ao contrário: agrava seus efeitos. O que se economiza numa ponta, perde na outra com a diminuição da arrecadação. E o pior é que o governo Dilma insiste nesse caminho de viés neoliberal.
“Submissão ao mercado financeiro”
No início do seu mandato, Dilma fixou a meta de superávit em R$ 81,8 bilhões. Agora, ela eleva para R$ 91 bilhões. Como afirma o economista Amir Khair, secretário de Finanças na gestão de Luiza Erundina (1989-1993), a decisão representa “a submissão total do governo ao mercado financeiro... Enquanto o ministro faz uma economia de R$ 10 bilhões, o Banco Central gasta R$ 220 bilhões em juros”.
Para ele, a política monetária de juros altos e a política de arrocho fiscal, com elevados superávits primários, são “suicidas” e vão causar retração na economia. Essa orientação é bem diferente da adotada por Lula diante da crise capitalista do final de 2008. Na ocasião, o governo reduziu o superávit primário, o que ajudou a aquecer o mercado interno e a evitar o tsunami no Brasil.
Dilma que se cuide!
Com a decisão de elevar o superávit, submetendo-se às ordens do “deus-mercado, o governo Dilma pode agravar ainda mais os efeitos do repique da crise capitalista mundial. As conseqüências podem ser trágicas. A oposição demotucana e a sua mídia, que já estão na ofensiva contra a corrupção, sairiam fortalecidas com a piora dos indicadores econômicos. A popularidade de Dilma que se cuide!
Na prática, o governo cedeu novamente à ditadura do capital financeiro. A desculpa usada foi a de que a crise mundial ameaça o país. “Estamos respondendo à situação internacional. Temos repetido há semanas que há uma deterioração do quadro... Estamos nos precavendo para impedir que o Brasil tenha o mesmo destino dos países avançados”, justificou o ministro da Fazenda.
Reserva de caixa dos banqueiros
A decisão de elevar a meta do superávit em cerca de R$ 10 milhões representa mais um duro golpe na economia. Significa que o governo “poupará” este montante, que poderia ser aplicado em melhorias nas áreas sociais e em investimentos estratégicos na infra-estrutura, para pagar mais juros aos banqueiros e rentistas que especulam com os títulos da dívida pública.
Ao entesourar essa grana, o superávit afeta a produção, o consumo, o emprego e, de quebra, a própria arrecadação do Estado. Ou seja: a tal “poupança” não serve para enfrentar a crise mundial. Ao contrário: agrava seus efeitos. O que se economiza numa ponta, perde na outra com a diminuição da arrecadação. E o pior é que o governo Dilma insiste nesse caminho de viés neoliberal.
“Submissão ao mercado financeiro”
No início do seu mandato, Dilma fixou a meta de superávit em R$ 81,8 bilhões. Agora, ela eleva para R$ 91 bilhões. Como afirma o economista Amir Khair, secretário de Finanças na gestão de Luiza Erundina (1989-1993), a decisão representa “a submissão total do governo ao mercado financeiro... Enquanto o ministro faz uma economia de R$ 10 bilhões, o Banco Central gasta R$ 220 bilhões em juros”.
Para ele, a política monetária de juros altos e a política de arrocho fiscal, com elevados superávits primários, são “suicidas” e vão causar retração na economia. Essa orientação é bem diferente da adotada por Lula diante da crise capitalista do final de 2008. Na ocasião, o governo reduziu o superávit primário, o que ajudou a aquecer o mercado interno e a evitar o tsunami no Brasil.
Dilma que se cuide!
Com a decisão de elevar o superávit, submetendo-se às ordens do “deus-mercado, o governo Dilma pode agravar ainda mais os efeitos do repique da crise capitalista mundial. As conseqüências podem ser trágicas. A oposição demotucana e a sua mídia, que já estão na ofensiva contra a corrupção, sairiam fortalecidas com a piora dos indicadores econômicos. A popularidade de Dilma que se cuide!
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