Lamentavelmente Maria José Santos Silva, operária da indústria Malwee de Camacan, veio a falecer no dia 30 de outubro. De nada adiantaram as queixas de constante dor de cabeça reclamadas pela trabalhadora. Atestados são praticamente proibidos pela fábrica de serem entregues pelos médicos de Camacan aos trabalhadores.
Segundo denúncias, no último atestado obtido por Maria José através do médico da empresa, consta que foi “diagnosticada uma dor de cabeça psicológica”, ou seja, para o “doutor” que a consultou, passava de uma invenção da mente de Maria José e não uma doença. Uma “dor psicológica” matou uma trabalhadora que deveria ser encaminhada pelo “doutor” para a realização de exames. No entanto, brincou-se com a vida ao invés de cuidá-la. Até quando?
E tem mais: por conta de ter faltado ao trabalho devido às dores de cabeça, denúncias dão conta que essa mesma operária recebeu suspensão do trabalho, uma punição denominada pela Malwee de “pelo fato da ausência do trabalho sem justificativa legal”.
A categoria está revoltada com a situação e o Sintratec exige rigorosa apuração da morte da operária.
O Sindicato apela para o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho para que acionem imediatamente uma rigorosa fiscalização das condições de trabalho na fábrica da Malwee. A dificuldade de se conseguir um atestado médico pode estar ligada diretamente ao falecimento de Maria José Santos Silva.
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