Os trabalhadores da Trifil, estão sendo submetidos à uma situação desumana. O Dr. Ivo, novo médico da empresa está obrigando os operários e operárias a trabalharem mesmo quando eles não estão em condições clínicas para o trabalho.
Este “profissional da saúde” manda de volta para o trabalho funcionários com torções no tornozelo, dor de cabeça, febre alta, dores renais, problemas nas articulações entre várias outras situações que impossibilitariam exercer suas funções. Alguns trabalhadores não agüentando trabalhar preferem perder o dia e vai para casa, pois a empresa não fornece medicamentos.
O “doutor” sempre fala a mesma ladainha: “estou aqui no consultório, mas não posso fazer nada”. A recomendação é para que o empregado retorne para o setor de trabalho sem ao menos ser ministrado os medicamentos necessários.
O funcionário da Trifil tem duas opções: trabalhar passando mal sem ser medicado pelo “médico” da empresa ou ir para casa sem atestado, correndo o risco, caso prefira a segunda opção, de ser perseguido pela empresa.
O Sintratec repudia esta situação que atenta contra todas as formas da administração moderna e exige da Trifil que respeite os trabalhadores e os tratem com responsabilidade.
Esta mesma situação estava ocorrendo na fábrica da Malwee em Camacan e tudo indica que a morte de uma operária no mês passado está relacionada com a negligência do departamento de saúde daquela empresa. A recomendação para o “médico” da Malwee era a mesma da Trifil: não fornecer atestados médicos e tratar com desdém a saúde dos trabalhadores.
“O nosso sindicato está acionando o Ministério Público do Trabalho no sentido de denunciar estes tipos de desmandos praticados pelas fábricas instaladas em nossa região. O Ministério da Saúde também será informado dessas práticas da Trifil e Malwee aqui no Sul da Bahia”, afirma Jéser Cardoso, presidente do Sintratec.
Temendo represálias da Trifil, os operários e operárias que denunciaram esta grave situação não quiseram se identificar.
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